29 de julho de 2011

Clássico do mês (Julho): Volkswagen Brasilia

O fim da Brasilia, no mês de março de 1982, não pegou ninguém de surpresa. As pistas do iminente desaparecimento do maior sucesso de vendas, depois do Fusca, eram claras. Já de algum tempo a fábrica havia cortado o oxigênio da pequena perua, deixando de incluí-la nas campanhas publicitárias da marca. Àquela altura, seu sucessor, o Gol, já havia engrenado uma segunda, depois de uma bela patinada na largada. O motor 1.6, ainda refrigerado a ar, salvou o novo carro de um naufrágio, depois do fiasco patrocinado pelo raquítico 1.3 do lançamento.
Mas a sabedoria soberana do mercado soube homenagear a aposentadoria - para muitos, precoce - da Brasilia com uma surpreendente valorização dos modelos usados. Era a consagração do carro que vendeu 950000 unidades.
Essa conta não inclui exportações para países da África e América do Sul e Filipinas, que fariam o número ultrapassar a casa do milhão. Sem falar na produção mexicana, entre os anos de 1974 e 1981.
A Brasilia começou a nascer no outono de 1970, quando Rudolf Leiding, presidente da VW brasileira, irrompeu no departamento de estilo da fábrica em direção à mesa de Marcio Piancastrelli, chefe de design. Havia tempo que a fábrica, acostumada com a liderança absoluta no mercado brasileiro, não acertava a mão em seus lançamentos mais recentes. Com exceção da perua Variant, o TL, o 1600 quatro portas e o Karmann-Ghia TC não receberam a aclamação popular. Como se isso não bastasse, o pior ainda estava por vir, na forma de um compacto fabricado pela GM. A missão daquele que viria a ser o Chevette, lançado em 1973, era transformar o Fusca em peça de museu.
Com um abacaxi nas mãos e uma idéia na cabeça, Leiding foi objetivo. Pediu a Piancastrelli um carro que fosse pequeno por fora, grande por dentro e tivesse uma grande área envidraçada. E, para não deixar dúvidas, depois de rabiscar a lápis a inconfundível silhueta de um Fusca, delineou com uma caneta vermelha uma outra figura sobre a do Sedan. O desenho tosco mostrava um carro de linhas retas, com um teto que terminava com um corte brusco na traseira "Praticamente um furgão", diz Piancastrelli, hoje com 67 anos.
Em três meses ficou pronto um modelo na escala 1:1. De início, a plataforma cogitada foi a do Fusca, mas foi deixada de lado por ser estreita demais.
A base passou então a ser o chassi do Karmann Ghia. Finalmente, foi adotada uma solução intermediária e o projeto seguiu em ritmo acelerado. O objetivo era aprontar o carro a tempo de dividir as atenções que estariam voltadas para o compacto da GM.
Três anos depois, Leiding, já como chefão da VW mundial, veio ao Brasil para o lançamento da cria. E viu seus pleitos plenamente atendidos. A perua era pequena por fora (com 4 metros, era 17 centímetros menor que o Fusca) e grande por dentro (o espaço interno era um latifúndio se comparado ao do Sedan). E a claridade garantida pelos grandes vidros, somada ao "pé-direito" proporcionado pela capota reta, aumentava a sensação de espaço de quem ia atrás.
O uso de novos materiais no acabamento ajudou a distanciar ainda mais a Brasilia de seu irmão mais velho. O tecido dos bancos, com desenho moderno, e o forro do teto, com pequenos losangos, eram detalhes que enriqueciam o interior. O painel, por outro lado, teve inspiração no antigo Fissore, projetado pela DKW em meados dos anos 60, marca absorvida pela VW em 1966.
O motor, traseiro, era o 1600 refrigerado a ar e desenvolvia 60 cavalos. A dupla carburação só veio no ano seguinte, como opcional, e fornecia rendimento melhor com menor consumo. Somente em 1976 o equipamento se tornou item de série. Com isso, o motor ganhava 5 cavalos a mais em relação ao pioneiro. Ainda assim, a Brasilia não seria uma referência de desempenho e consumo. A perua levava mais de 23 segundos para ir de 0 a 100 km/h, na máxima, ficou nos 129 km/h, Na estrada, a Brasa devorou 1 litro a cada 13,4 quilômetros.

27 de julho de 2011

O Gol da Republica Tcheca -- Skoda Lavinia

O Gol é um carro muito conhecido pelo povo brasileiro, lançado em 1980, e não ganhou só o mercado brasileiro, marcou presença também em outros países como Paraguai, Argentina, Irã (desde 2003), Rússia, Mexico, China e Nigéria. Que tal incluí-lo também na República Tcheca?
Pensando nisso, fiz uma projeção de como seria o Gol se fosse produzido na República Tcheca, país em que a Skoda (divisão da Volkswagen para este país), batizando-o de Lavinia, por que a maioria dos carros da marca são batizados com nomes femininos.



A frente segue a identidade da marca, vincos do capô inspirados no Skoda Flavia.

Na traseira não foi diferente, foi completamente modificada, como havia dito, para seguir os padrões da Skoda.

Espero que gostem, deixe seu comentário!

22 de julho de 2011

Leves retoques no Subaru Impreza

Mais uma projeção que posto para vocês leitores que gostam de design e admiram esse trabalho, este é um pouco diferente do que costumo postar aquí. É apenas um pequeno retoque no Subaru Impreza modelo 2012, um carro de linhas e de design esportivo, o preferido dos pilotos de rally.

Vejam:
Na dianteira, uma leve mudança nos faróis e linhas mais agressivas, por ter o design da carroceria tão bonito, pelo menos para mim, não foi necessário fazer uma projeção completa do carro, apaenas estes retoques.

Na traseira não foi diferente, lanternas envolvendo a tampa do porta malas, e a discreta tampa do tanque de combustível na cor cinza.

Espero que goste e deixe seu comentário!

15 de julho de 2011

A preferida para transportes rápidos - Ford F 100

Poucos carros nacionais ocupam tão pouco espaço na literatura - e na memória dos brasileiros  quanto a picape Ford F-100. Uma injustiça praticada contra um dos pioneiros feitos no país. Seu registro de nascimento data de outubro de 1957, dois meses depois de o primeiro caminhão, um F-600, ter inaugurado a linha de produção da fábrica localizada no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Ela era basicamente o mesmo veículo que foi fabricado nos Estados Unidos desde 1953 - a que mais se aproxima da nossa é a 1956. O motor, importado no primeiro ano, só viria a ser produzido no ano seguinte. A fábrica não escondia o orgulho de produzir o V8 por aqui.
Bom, esse é um pequeno resumo da história da pocape F-100, um carro que até os dias de hoje atrai olhares das pessoas por onde passa, e motor V8 andava mais que muito carro de passeio. 
Atendendo a pedido de um leitor do blog, coloco a disposição a releitura de como seria a picape nos dias de hoje, está bem diferente da original de 1956, mas o menor tamanho em relação às outras picapes da série F foi mantida.
 
Original de 1956:
Releitura do modelo para os dias de hoje: 
Bem diferente do modelo de 1956, esta é mais moderna e com design inspirado nos modelos atuais das picapes Ford, porém, o tamanho foi mantido, para ser menor que a F-150. A frente lembra um pouco a nossa F-4000, esta com a frente da F-250.
Traseira inspirada na Ford Ranger modelo 2012, e como dito anteriormente, com design atualizado.

Versão 2, baseada na F-150:
Essa com visual bem diferente da anterior, algo como uma F-150 com tamanho reduzido, ausência de maçaneta nas portas para dar mais esportividade ao carro, e acabamento externo com duas cores.

Fiz este modelo a pedido de um leitor do blog, faça como ele, envie sua sugestão para o e-mail ou pelo formuláio de contato.
 
Qual modelo achou mais bonito?, espero que gostem e comentem!


12 de julho de 2011

Projeção Honda Accord 2012

O Accord é um sedan de porte médio da Honda.É fabricado desde 1976 e atualmente está na 8ª geração, presente no mercado desde 2008 nas versões LX (2.0 16v 156cv), EX (2.0 16v 156cv) e EX V6 (3.5 V6 278cv). O Accord foi o primeiro carro de origem japonesa a ser fabricado nos Estados Unidos e o primeiro carro de origem não americana a conseguir o título de carro mais vendido do ano dos Estados Unidos entre 1989 e 1990. Um carro bonito, elegante e espaçoso, e ao mesmo tempo com um design moderno.

Pensando neste carro, fiz uma projeção de como seria o modelo de 2012, sem muitas diferenças do modelo atual.

Veja a projeção abaixo:
Frente composta de grade grande e faróis de desenho ousado, deixando-o com cara de mau.




Design da traseira com um tom elegante, tipico dos carros japoneses, e na lateral, o desenho está mais distante do BMW Série 5, como no modelo atual.


Espero que gostem e comentem!