1977- O Chevette GP II
O ano é 1977. Dando continuidade à
parceira entre a GM e a organização do Grande Prêmio de Fórmula 1 do
Brasil, é lançado o carro oficial daquele ano, denominado Chevette GP
II. Dada a simplicidade do GP 76, principalmente no interior, que não
justificava o acréscimo do valor da versão esportiva, algumas
modificações foram feitas. Além da nova denominação GP II, o modelo
oferecia rodas de ferro com desenho mais moderno, com orifícios de
ventilação quadrados, e uma falsa calota central, com o símbolo
Chevrolet. A tala foi reduzida de 6 para 5,5 polegadas, o que foi
compensado com o uso de pneus radias da série 70, os mais modernos na
época. Opcionalmente havia a possibilidade de equipar as rodas com os
sobre-aros de alumínio. No interior, o modelo apresentava um novo
painel, com um elemento retangular bem à frente do motorista,
incorporando as duas janelas de ventilação centrais, que no ano anterior
ficavam mais distantes. Os bancos passaram a ser forrados com courvin,
no mesmo padrão dos forros das portas. O espelho retrovisor externo
passou a vir também do lado do passageiro, ao contrário do 76, apenas na
porta do motorista. O quadro de instrumentos também mudou e nos dois
círculos maiores, foi instalado o velocímetro do lado esquerdo e do lado
direito o conta-giros, com grafia de até 7.000 rpm. No centro havia o
relógio elétrico. Ao redor dos instrumentos foi colocada uma placa de
cor alumínio. Foi criado um console central de plástico, no qual havia
quatro instrumentos circulares, no mesmo tamanho do relógio central.
Instalado abaixo do rádio, tinha os instrumentos voltados para o
motorista, com marcador do nível de combustível, voltímetro, vacuômetro e
termômetro de água. A instalação de um vacuômetro num carro com
pretensões esportivas gerou comentários da imprensa especializada à
época, porque, em tese, quem escolhe um esportivo não se preocupa com
consumo. A propósito, esse instrumento equipou uma série de modelos
Opala e Chevette da linha 1977 e nesse caso era chamado de “econômetro”.
O volante continua do GP II era o mesmo utilizado no GP 76. A
motorização também continuou a mesma, mas a novidade é que a versão GP
II era equipada normalmente com o motor de 69 cv, que utilizava gasolina
comum, e opcionalmente o motor de 72 cv, que utilizava gasolina azul.
Nesse último caso, o motor era pintado de vermelho. As unidades que
utilizavam gasolina comum e o restante da linha tinham o motor pintado
de azul. Opcionalmente eram oferecidos na versão GP II o ventilador com
ar quente e o servo-freio, que antes constava da lista de opcionais, mas
na verdade não era instalado em nenhuma unidade. No teste realizado por
4 Rodas, constatou-se uma elasticidade maior do motor, com melhoras na
retomada de velocidade. No entanto, foi notada uma piora na aceleração,
em comparação ao teste comparativo realizado anteriormente. O consumo
melhorou a velocidade máxima, na média de quatro passagens, também teve
uma melhora. Essas diferenças foram atribuídas ao desenvolvimento de uma
produção em série.
1978 – O RETORNO DO GP
Em 1978, adotando as mudanças feitas em toda a linha Chevette, a versão esportiva, que voltava a se chamar apenas GP, teve sua parte dianteira modificada. Novos capô, pára-lamas, painel dianteiro, grade e aros dos faróis. A dianteira, parecida com o Pontiac, tinha uma inclinação para frente, com uma caída vinda do capô até o pára-choque. O painel inferior dianteiro perdeu o pequeno spoiler e houve uma melhora significativa no coeficiente aerodinâmico. Os faróis, no mesmo lugar, passaram a contar com molduras de plástico quadradas. O GP 1978 tinha os faróis embutidos nas grades, agora separadas, e o capô, assim como a parte superior dos pára-lamas dianteiros, eram pintadas de preto. O modelo perdia as faixas laterais e a inscrição GP foi colocada na lateral traseira, na altura da lanterna. Os espelhos, tipo concha, passaram a ser pintados na cor da carroceria e o volante foi alterado. Acolchoado, como no restante da linha, o volante do GP tinha 4 raios e uma falsa almofada no centro, em alto relevo.
1978 – O RETORNO DO GP
Em 1978, adotando as mudanças feitas em toda a linha Chevette, a versão esportiva, que voltava a se chamar apenas GP, teve sua parte dianteira modificada. Novos capô, pára-lamas, painel dianteiro, grade e aros dos faróis. A dianteira, parecida com o Pontiac, tinha uma inclinação para frente, com uma caída vinda do capô até o pára-choque. O painel inferior dianteiro perdeu o pequeno spoiler e houve uma melhora significativa no coeficiente aerodinâmico. Os faróis, no mesmo lugar, passaram a contar com molduras de plástico quadradas. O GP 1978 tinha os faróis embutidos nas grades, agora separadas, e o capô, assim como a parte superior dos pára-lamas dianteiros, eram pintadas de preto. O modelo perdia as faixas laterais e a inscrição GP foi colocada na lateral traseira, na altura da lanterna. Os espelhos, tipo concha, passaram a ser pintados na cor da carroceria e o volante foi alterado. Acolchoado, como no restante da linha, o volante do GP tinha 4 raios e uma falsa almofada no centro, em alto relevo.
Na
verdade, acho que não existiu CHEVETTE GP 79, ao vivo, de verdade, e
explico por que. No suplemento "Escolha seu Carro", que acompanhou a
Quatro Rodas de Dez/78, com todos os carros "compráveis" na linha 79, o
GP ainda aparece. Na tabela de preços da mesma edição de Dez/78, custava
Cr$ 106.654,00, e na de Jan/79, idem. A partir da edição de Fev/79, o
nome Chevette GP constava na tabela, mas com um traço (hífen) na coluna
do preço. Nas edições seguintes, não voltou mais a constar o preço. No
prospecto de venda fornecido nas concessionárias, referente à linha
Chevette 79, não aparece o GP. Possivelmente a GM decidiu não mais
ofertar o GP a partir da linha 79.
Digam o que acharam!
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