A mecânica simples e o desenho atraente
tornaram o Puma GT sonho de consumo e laboratório de preparação.
O anúncio do fim da
DKW-Vemag, em 1967, após a marca ter sido absorvida pela VW, transformou a alma
do primeiro Puma num fantasma. A mecânica do esportivo estava com os dias
contados. Entre GT Malzoni e Puma DKW, cerca de 170 exemplares foram
fabricados. A necessidade de criar uma nova base para o esportivo deu origem a
um carro completamente novo. A solução encontrada estava no chassi do Karmann
Ghia, encurtado em 25 centímetros.
O motor boxer 1500
refrigerado a ar ganhava um carburador extra e escapamento esportivo. A fórmula
rendia 60 cv e 150 km/h de máxima. "A Puma estreou a carburação dupla de
fábrica no Brasil, antes até da Volks", diz Felipe Nicoliello, presidente
do Puma Clube. O novo desenho mantinha-se fi el à escola italiana, mas,
enquanto o Puma DKW se assemelhavam às Ferrari, o novo tinha clara influência
do Lamborghini Miura.
Em 1976, a primeira grande
mudança. A Puma passa a utilizar o chassi da Brasília e troca os tambores
dianteiros por discos de freios. Visualmente, as lanternas traseiras da C10 dão
lugar às do TL e da Variant. Surgiram também kits Puma com diferentes comandos
de válvulas e relações de marchas, conjuntos de pistão e cilindro que iam de 1
600 a 2 100 cm3, entre outros itens. Segundo Nicoliello, estima-se que se
conseguia extrair de 80 a 90 cv dos motores.
Outros nomes marcaram a
vida do Puma VW. Em 1981, o GTI e o GTC substituíram, respectivamente, o GTE e
o GTS. Os pára-choques passaram a ser envolventes, mas o desempenho deixava os
esportivos atrás de carros de série mais baratos. Outra revisão de estilo viria
um ano mais tarde, com o P018. Com linhas mais retas e próximas do Puma GTB
(seu irmão maior com mecânica de Opala), o modelo ainda usava motor VW a ar,
mas com suspensão McPherson de Variant II no eixo traseiro.
Após o fim da produção, em
1985, os Puma voltaram a ser fabricados pela Alfa Metais em 1988 - depois de
uma tentativa da Araucária S.A. -, em Curitiba, com o nome AM-1 e AM-2
(conversível). O motor AP- 1600 refrigerado a água foi a maior diferença do
AM-3 de 1989. Também havia um chassi tubular e bancos Recaro. Cupê e
conversível, batizado de AM-4, usaram ainda o motor AP-1800. Pouco depois, em
1994, com a grande oferta importados, o Puma saía definitivamente de linha para
entrar na história.
O Puma é o esportivo que deveria voltar à ser fabricado,pois certamente seria venda garantida.
ResponderExcluirParabéns pela postagem!!